- Que eu seja poeira cósmica de estrelas em brasas
-Cinzas policromadas de vulcão extinto.
Ou partículas rochosas preservando
rosas
Pouco me importa
- Que eu seja algas mumificadas de mares remotos
- Ciscos de cristais caindo em neve
De algum arco-íris breve.
Pouco me importa
Pouco me importa
- Que eu seja areia branda de rios ou mares
- Faíscas de meteoros ralados pela atmosfera...
- Ou tempestades de pó
Voando pelos ares.
Um dia o meu corpo voltará à argila
Um dia o meu corpo voltará à argila
Que alimenta a Terra semimorta
E o meu meu espírito ligado ao eterno "EU SOU"
Voltará ao Hálito que a vida em mim soprou.
Recomeçar me importa.
Jailda Galvão Aires. Salvador, 08/01/2015
Jailda Galvão Aires. Salvador, 08/01/2015
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