sexta-feira, 28 de setembro de 2012

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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

SE... (ALBAP)

Quem choraria se eu hoje partisse
Se sumisse ou se eu expirasse,
Com um só bilhete eu viajasse
E de repente sem que ninguém visse
Eu desembarcasse. 

 Se eu, invisível, sob um áureo manto
Ninguém me acharia se me procurasse,
Ninguém me veria se me encontrasse
E num encanto só por desencanto,
Nunca mais voltasse...

Alguém impediria se um cavalo alado
Ou uma nave louca me arrebatasse
E se na liberdade eu me encontrasse
E amasse tanto o céu estrelado
Que por lá ficasse?

Navegando pelo espaço afora
Se lá do alto eu pra terra olhasse
E ninguém do meu rosto se lembrasse
Por mim, nenhuma lágrima rolasse.

Na certeza, jamais eu voltaria.
Na incerteza, nunca partiria.
Talvez nem pensasse.
      Rio, 24/02/2012. Jailda Galvão Aires

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

AQUILATANDO MINHAS TROVAS - MENSALÃO (Jailda Galvão Aires)

















A flor de lótus, da lama,
Tira o branco que irradia
O Ministro que declama,
Do lodo, faz poesia.

Ayres Britto, o presidente,
Junto à Corte Suprema
Mostra ao povo, bravamente
-Para a “Lei” não há esquema.

Não só cabe ao presidente
Julgar o vil “mensalão”.
De onze votos depende
Para tê-los na prisão.

Davi enfrenta Golias,
Perante a Corte Suprema,
Que acerte a pontaria
Com “funda” justiça extrema

Quer definir “mensalão”?
Aprenda o novo clichê:
sanguessugas, cuecão,
vergonhoso dossiê...

Mensalão, termo criado,
Pra definir “desgoverno”
Parlamentares comprados,
Para apoiar o governo.

Se o “fiel” da justiça
For por um vil, corrompido,
Pode pesar qual cortiça,
Ou a chumbo derretido.

“Podre de rico” é o Brasil
Mas também “rico de podres”
Nada muda no covil.
"Vinho novo em velhos odres"

Pulou fora o peixe grande
Da rede do “mensalão”
Numa marola se esconde
Bem longe da podridão.
                            Jailda Galvão Aires








quinta-feira, 6 de setembro de 2012

CINCO DE SETEMBRO – (BODAS DE TRIGO)

  
                             - Helder e Graciela -

         Que o amor floresça como o trigo,
         Que haja fartura de pão e carinho.
         Que o abraço seja o eterno abrigo
         Por toda a vida, no calor do ninho.

        Juntos à mesa compartilhe o pão.
        Dividam a paz de um lar ditoso.
        No forte exemplo desta união,
        A segurança de um crescer brioso.

        Amem-se cada dia mais e mais,
        Multipliquem amor numa equação
        Em que o produto seja sempre igual.

       Setembro, cheio de sonhos reais.
       As primaveras se repetirão
       Douradas, como sol beija o trigal.