Minha alma está vazia, semimorta,
Sombria, metafórica, acabrunhada.
Sem sol, sem claraboia e sem porta.
Minha alma está oclusa. Está fechada.
Tentei abrir os trincos da anteporta,
Sombria, metafórica, acabrunhada.
Sem sol, sem claraboia e sem porta.
Minha alma está oclusa. Está fechada.
Tentei abrir os trincos da anteporta,
Rangeu como uma dor enferrujada,
Forcei a janela. Estava torta.
Prendi meu coração. Não vejo nada.
Sei que lá fora o sol está sorrindo
Forcei a janela. Estava torta.
Prendi meu coração. Não vejo nada.
Sei que lá fora o sol está sorrindo
Há cores no jardim... Que dia lindo!
E eu aqui fechada no meu ser.
Preciso sair desta clausura
Sentir na alma a brisa da doçura.
Vibrar os sinos de um feliz viver.
Rio, 18/02/2018Jailda Galvão Aires.
E eu aqui fechada no meu ser.
Preciso sair desta clausura
Sentir na alma a brisa da doçura.
Vibrar os sinos de um feliz viver.
Rio, 18/02/2018Jailda Galvão Aires.