sexta-feira, 25 de novembro de 2022

sábado, 5 de novembro de 2022

PEDAÇOS DE MIM.

Pedaços de mim estão espalhados

Aos quatros cantos pelo mundo afora

Uns ao relento, outros bem guardados.

De verso em verso eu me fiz autora

 

Se bem vivi ao percorrer caminhos

Sem conhecê-los aventurei sozinha

Colhi as rosas e estanquei espinhos,

Que me feriram.  Nada me detinha.

 

Subi penhascos e desci colinas

Nadei em mar bravio e impetuoso

Meditei ao som de águas cristalinas

Fui sonho vivo em contínuo gozo

 

Amei voraz e com tranquilidade

Sofri o amargo que não chega ao fim

Hoje me resta viver de saudade

Catando os cacos - pedaços de mim.

Jailda Galvão Aires

ABMLP- Academia Biblioteca Mundial de Letras y Poesia, através da sua: Evento: Palco Antológico
" O Poder da Poesia "
Tema: "Pedaços de mim" - Chico Buarque. 

Participante: Jailda Galvão Aires
Data: 05/11/2022

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

TUDO INSPIRA VOCÊ

No vento que passa quente 

Como um sopro a me aquecer

Sinto o teu hálito ardente

Todo o meu corpo envolver

 

Vendo através da vidraça

A fria chuva  caindo

O vinho na mesma traça

Nós dois juntinhos dormindo

 

Todo lugar em que amamos.

Onde passamos depois

Impregnado deixamos

O perfume de nós dois.  

 

A nossa felicidade

Tudo ainda por viver

Tatuarei na saudade

Pois tudo inspira você

 Jailda Galvão Aires


 

 


quarta-feira, 19 de outubro de 2022

                       NOITE CULTURAL NO MIRANTE
    DIZER POESIA -UMA NOITE ENCANTADA!!!

DIA:__/__/2022 às 17 Horas
 (Salão de festas).
OBS: "primeira quinta-feira de cada mês"


Jailda Galvão (bl.4/601), representante do
“DIZER POESIA”  no Condomínio, convida 
Os moradores e amigos a participarem com:
Um POEMA (seu ou de outro autor)
Uma CANÇÃOUma MÚSICA,
Uma HISTÓRIA, Uma DANÇA
Uma INTERPRETAÇÃO ...

CRIANÇAS, JOVENS E ADULTOS,
Esperamos vocês.
 Sob a Coordenação de:
Sonia Viana e Marisa Queiroz
APOIO:







 





sábado, 24 de setembro de 2022

LIBERDADE NÃO É UTOPIA

 Prega-se a Independência aos quatro cantos 

Como um  véu de liberdade a estender seu manto        

E a liberdade bate as asas o voo alçando.

Liberdade de escrever, calar ou conversar.  

Liberdade de sentir, sorrir ou chorar,

Liberdade pra ficar, ou avançar cantando!    

 

Dois séculos celebrando... Ainda me lembro

Saudando a independência de Portugal

Desfila o Brasil, “o Sete de Setembro.”

E a independência da nação como nação?

E a liberdade econômica e social?

Segue escrava de si mesma presa ao arsenal

Nas mãos dos  fortes mandatários da ambição.

 

Enquanto houver no mundo um ser faminto,

Sem lar, sem teto, sem terra e sem trabalho,

Enquanto houver alguém com frio sem agasalho        

Uma criança vagueando sem escola    

Ao lado da mãe e dos irmãos pedindo esmola,

Um "soldadinho de chumbo" nas mãos do tráfego  

Aniquilando à vida neste navio náufrago.      

 

Enquanto a propriedade pertencer a poucos   

Donatários cruéis, indiferentes... loucos.       

Queimando as matas e ampliando o chão     

Matando a natureza que fornece o pão.   

 

Enquanto existir um só homem expatriados              

Morrendo nas filas... nos mares... Abortado.    

Enquanto a corrupção dominar a terra       

Com armas ocultas semeando a guerra.

 

Enquanto o poder por ambição desmedida  

Não entender que a divisão é a única saída.   

Onde a partilha é o pão e o sal da vida!      

Que só assim teremos  a Terra Prometida.

 

Enquanto não podermos bradar a liberdade,           

Aos quatro cantos desta imensidade?    

Continuaremos escravos da pérfida ambição           

Enquanto palpitar no mundo um pérfido coração.

Jailda Galvão Aires. Rio 08/09/2021. 

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

DANIEL –11 ANOS (meu neto)

D e sonhos dourados seja a tua vida.

A bençoados, os teus caminhos são.

N ada te impeça de seguir a lida

I mbatível, sem perder a mansidão.

E  se algum dia um espinho aparecer

L evanta a cabeça e atira-o ao chão

 

J amais esqueça estes dez incríveis anos

O lhando para frente e aprendendo mais.  

A felicidade está aonde a plantamos, e,

Q ue a força do querer não se perde jamais.

U m dia após o outro é cheio de jogada

I nda que se perca uma só batalha

M uitas outras surgirão te trazendo medalhas.

 

A vida meu neto, é como o sol majestoso,

I menso, que se esconde e torna a aparecer.

R aios dourando toda a imensidão

E  se dias chuvosos parecem entristecer

S ão pra molhar a terra e germinar o grão.

 

A h! Neto querido, amamos ter você,

S orrindo para a vida, e, ver você crescer.

S endo o que és. Um filho adorado    

I nteligente, amigo, afável, atencioso,

S incero, e feliz. Por Deus iluminado!  

 

                      Jailda Galvão Aires