O inventário mais longo da história remonta de (1922 A.C até os nossos dias. Mais de 3 mil anos.)
"Isaac e Ismael: O Embrião da Divisão entre Judeus e Árabes.
A rivalidade histórica entre judeus e árabes tem raízes profundas nas narrativas bíblicas sobre Isaac e Ismael, filhos de Abraão, pai das nações. Essas duas linhagens são vistas como embriões das identidades religiosas e culturais que marcam o Oriente Médio até hoje.
Isaac, filho de Abraão com Sara, é considerado o filho da promessa divina, aquele através de quem Deus estabeleceu a aliança com o povo de Israel. Já Ismael, filho de Abraão com Hagar, serva de Sara, é reconhecido como ancestral dos povos árabes."
Começo com uma das passagens mais lindas entre jesus e os seus discípulos quando tentavam quedar as crianças impedindo-as de perturbar o Mestre. Disse Jesus: "- Deixai vir a mim os pequeninos e não os- impeçais - porque delas é o Reino do céu."
Crianças não encarnaram no planeta Terra para morrerem de fome em holocaustos numa guerra sangrenta provocada por bárbaros do Hamas que invadiram um país em festa com jovens dançando felizes numa madrugada em Israel.
Um evento transformado no episódio mais violento e sangrento da história recente. - Um ataque feito por uma facção islâmica denominada - Hamas à Israel, corrido em 7 de outubro de 2023, matando com requintes de crueldade, 1.400 pessoas, entre elas crianças, Jovens, doentes, grávidas, idosos, e até bebês. Mulheres foram estupradas e mortas. 200 pessoas,, de todas as idades foram levadas como reféns. Um ataque inesperado num dia festivo, orquestrado por mentes doentias manipuladas por uma ideologia ilógica, bestial e diabólica.
Em resposta, Israel iniciou uma guerra contra o grupo extremista do Hamas , numa tentativa de reaver todos os reféns e, exterminar de vez esta facção terrorista.
Só que esta guerra não chega a nenhum acordo, se tornando a cada dia mais violenta e mortal.
O mundo assiste a dois irmãos se destruindo sem uma solução que chegue ao fim.
- Não sabemos até quando este conflito se estenderá. Um conflito, que, como acontece em todas as guerras, passa por cima do Direito Internacional Humanitário da Convenção de Genebra. Hospitais, escolas, moradias, e civis (bebês, crianças adultos e idosos) estão sendo bombardeados e mortos pelo ataque. 14 mil crianças já morreram de sede e fome. Ajudas humanitária (alimentos, águas e medicamentos estão impedidos de chegar até os civis - O que é proibido pela Convenção.
Uma batalha que ultrapassa a sensibilidade da dor humana. Uma guerra que tentando exterminar um grupo sangrento, está também dizimando quase uma etnia.
Olhando as manchetes, vemos em Gaza, o maior horror dos últimos anos. Horror que relembra os campos de concentração e a morte por inanição de crianças e civis inocentes só vista na segunda Guerra Mundial.
Uma guerra precisa ser justa protegendo civis e crianças inocentes.
Não pode um conflito impedir ajuda humanitária. Inocentes não podem pagar por crimes que não cometeram, mortas sob os escombros das bombas atiradas sobre prédios, hospitais e escolas.
"A Assembléa-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou uma proposta de resolução da Jordânia e dos países árabes sobre o conflito entre Israel e o Hamas. O texto pede uma "trégua humanitária imediata."
Confesso que é um pouco tarde para aqueles que enterraram seus filhos, pais, mães e amigos - esqueletos vivos consumidos por uma fome sem precedente. Falta água, comida, medicamento para os que sofrem acampados sobre os escombros de poeira e concreto e para os que continuam reféns nos esconderijos subterrâneos do Hamas.
E o mundo se cala e cruza os braços esperando que a última criança morra no ventre de sua mãe sem ter pelo menos o direito de nascer e conhecer uma terra para chamar de minha Pátria, de meu País.
“Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus” (Mateus 5:9)
Jailda Galvão Aires
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