A perfeita criação dá sábia mãe natureza
Despeja do céu o prateado
pranto
Que adentra a terra em
chuvas torrenciais
E como encanto
Se acomoda em poços
subterrâneos
como um mar doce e calmo
subcutâneo
Sob a pele da terra bordando
o seu manto
vai pouco a pouco minando,
minando
Aflorando a superfície em
borbulhas límpidas
Como cristais translúcidos e
prateados.
Vai deslizando do alto monte
Roubando os raios do
horizonte
serpenteando entre as
árvores frondosas
sobre as folhas amareladas que
adubam o chão.
O Rio genuíno, caudaloso,
Com numerosos afluentes,
Na Serra da canastra nasce o Grande Chico
Descoberto no dia de São
Francisco,
O Extenso e rico manancial
Rio da Integração
Nacional
Genuinamente brasileiro,
Se expande altaneiro,
Quedas dágua vão
formando
Pouco a pouco crescendo e se
alargando
Atravessando cinco estados
Noventa afluentes margeados.
Em cascatas monumentais
As nuvens espumantes
se agiganta
Em sons magistrais
assemelha-se a um extenso
véu,
Repleto de nuvens brancas,
borbulhantes
Véu de noiva em em fios de diamantes
Casando a Terra com o
nubente céu.
A passarada, por toda a mata
canta a Graça,
Mostrando a glória de
Deus.
Jailda Galvão Aires
Um filete de Água sai do monte
Uma lágrima como se a terra chorasse o árido penhasco
Uma gota de ovalho tremulante
Borbulhando
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