quarta-feira, 27 de agosto de 2025

O VELHO CHICO.

A perfeita criação dá sábia mãe natureza 

Despeja do céu o prateado pranto  

Que adentra a terra em chuvas torrenciais

E como encanto

Se acomoda em poços subterrâneos

como um mar doce e calmo subcutâneo

Sob a pele da terra bordando o seu manto

vai pouco a pouco minando, minando

Aflorando a superfície em borbulhas límpidas

Como cristais translúcidos e prateados. 

Vai deslizando do alto monte

Roubando os raios do horizonte

serpenteando entre as árvores frondosas

sobre as folhas amareladas que adubam o chão. 

O Rio genuíno, caudaloso, 

Com numerosos afluentes,

Na Serra da canastra nasce o Grande Chico

Descoberto no dia de São Francisco,

O Extenso e rico manancial

Rio da Integração Nacional

Genuinamente brasileiro,

Se expande altaneiro,

Quedas dágua vão formando

Pouco a pouco crescendo e se alargando 

Atravessando cinco estados

Noventa afluentes margeados.

Em cascatas  monumentais

As nuvens  espumantes se agiganta

Em sons magistrais

assemelha-se a um extenso véu,

Repleto de nuvens brancas, borbulhantes

Véu de noiva em em fios de diamantes

Casando a Terra com o nubente céu. 

A passarada, por toda a mata

 canta a Graça,

Mostrando a glória de Deus. 

Jailda Galvão Aires

 

 







Um filete de Água sai do monte

Uma lágrima como se a terra chorasse o árido penhasco

Uma gota de ovalho tremulante

Borbulhando 


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