quarta-feira, 2 de junho de 2010

FILOSOFANDO I

          Tarde fria...

  Goteja minha alma em pingos de orvalho
 Não sei quem sou, para onde vou, 

  Nem por quem sou.
A minha verdade não é a verdade da tua verdade.
De sofismo me encho e então filosofo
Não descarto Descartes e divago em minha mente:
-“Se penso logo existo”. Ou existo porque penso?
Não crendo me belisco. A dor é prova contundente.


Sentada na areia mirando o horizonte,
Sinto-o tão longe e sei que está tão perto.
E em meu desalinho, a ele me alinho.
Na linha ilusória que separa o firmamento.


Com "Castro" reflito olhando o infinito,
E no azul que os confunde também me engano,
“Qual dos dois é o céu? qual dos dois o oceano?”


O nada existe só porque o negamos?
Ou negamos o nada porque ele existe?.
Ser " Sartre" é satirizar a existência divina.
“O nada é o que não é. E não é o que é”
A vida sem polaridade incompleta seria.
Adão, Eva, noite, dia, bem, mal, céu, inferno...

Só Deus que sendo Trino, é Uno, Imutável e Eterno.
     
28 /03/2010 Jailda Galvão Aires

         
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3 comentários:

Anônimo disse...

Muito legal esse poema..amei!

Anônimo disse...

Grata pelo comentário.

Anônimo disse...

Filosofando...