As comportas do céu abriram-se com fúria
E a água torrencial tornou-se um mar de lama
Os rios se uniram em um imenso oceano
Granizos caiam sobre telhados e camas
A pele de todos os animais foram feridas,
Afogandas extensas plantações.
Paredes racharam. Telhados caíram.
Assoalhos subiram numa gigante embarcação
Corpos boiaram nas águas mortais
Corpos soterrados nas fendas que abriram
Corpos sem nome e sem identificação
Um dilúvio tomou o Rio Grande do Sul.
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