sexta-feira, 17 de julho de 2020

LÁGRIMAS DA TERRA

Mas um dia que passa

Em que eu nada fiz

E nada refiz

Gazeei o tempo

Corri atrás do nada

Engavetei o pensamento

Não ouvi o ruído das horas

O girar dos ponteiros,

O voar dos segundos

E no meu mundo

O hoje já era outrora.

 

O dia partiu com o vento

Um vento nostálgico

Com cheiro de morte

Com gosto de nada.

O cinza das sombras

Nas entranhas da alma.

E a lua curvada

Olhava pra Terra

Pra terra molhada

De lágrima e dor. 

Minha alma enterrada.

Na a terra encharcada

Chorava seus filhos

Que a peste levou.

Rio, 30/06/20 Jailda Galvão Aires


 

 

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