Mas um dia que passa
Em que eu nada fiz
E nada refiz
Gazeei o tempo
Corri atrás do nada
Engavetei o pensamento
Não ouvi o ruído das horas
O girar dos ponteiros,
O voar dos segundos
E no meu mundo
O hoje já era outrora.
O dia partiu com o vento
Um vento nostálgico
Com cheiro de morte
Com gosto de nada.
O cinza das sombras
Nas entranhas da alma.
E a lua curvada
Olhava pra Terra
Pra terra molhada
De lágrima e dor.
Minha alma enterrada.
Na a terra encharcada
Chorava seus filhos
Que a peste levou.
Rio, 30/06/20 Jailda Galvão Aires
What do you want to do ?
New mailWhat do you want to do ?
New mailWhat do you want to do ?
New mailWhat do you want to do ?
New mail
Nenhum comentário:
Postar um comentário