Destinos separam amores
Por toda uma vida
Almas que antes eram gêmeas
Terminam em almas gemidas.
E as lágrimas dos feridos sonhos
Mais sonhados do que vividos
Se fecham petrificadas, caladas.
Cegando os olhos da gente.
Na escuridão de um passado
Que não vê luz no presente.
Pobres lágrimas cinzentas
De tão ácidas, silenciosas...
Não enverdecem caminhos
Colhendo apenas espinhos
Sem perceberem as rosas.
Jailda Galvão Aires 14/07/2013
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