Nessa metamorfose inconstante,
Serei eu uma crisálida encantada,
Batendo as asas num voo triunfante!
Lagarta, borboleta, gnomo, fada.
Serei girino na lagoa serena,
Jamais um sapo transformado em rei.
Não mudarei a vida através da pena...
Nos versos controversos que eu criei.
Não pretendo alterar os pensamentos,
E nem as contorvérsias existentes.
Embebo-me na luz do firmamento,
Sem esperar que alguém me oriente
As estrelas que vemos tão distantes,
Mortas estão, mas, vivem ao brilhar!
Serei na vida mais um ser errante...
Metafísica eu sou ao filosofar.
Jailda Galvão Aires
BIBLIOTECA MUNDIAL DE LETRAS Y POESÍA
Tema: Essa metamorfose ambulante maio/2025
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