ECLESIASTES (versão dedicadi a monha mãe)
- Vive a juventude! - É dádiva do Senhor.
- Buscá-lo, é sabedoria e entendimento
- A velhice chega com tom murmurador:
- “Não encontrei na vida nenhum contentamento.”
-
Apagam-se a luz do sol e das lanternas
Descem as nuvens de saudade e solidão. - A mente falha. Tremem os braços e
as pernas,
- E o corpo cansado, curvar-se-á ao chão.
-
- Os moedores que enfeitam teu sorriso
caem, e os alimentos perdem o paladar
Teus argumentos tornam-se imprecisos
E a névoa ofusca a luz do teu olhar. -
- Os sons se afastam... Não ouves quase nada.
Os julgamentos entravam o adormecer . - Sutis barulhos te levantam à madrugada
Ao som das aves, em pleno alvorecer.
Apavoram-te os caminhos e ladeiras
É incerto e rastejante o teu caminhar.
Branco é teu cabelo qual flor de amendoeiras.
Desvanece o desejo de amar e procriar.
A casa e os amigos chorarão tua partida. - O cordão se romperá no último
adeus.
- Quebra-se o cântaro e rompe-se a
vida.
- Teu corpo volta a terra e o
espírito a Deus.
- E o pregador termina os ensinamentos
- Mostrando ao homem a maior
verdade
- Ama a Deus. Guarda Seus
Mandamentos
- Tua obra virá a juízo - O
mais é pura vaidade!
-
- Jailda
Galvão Aires - 02/11/2013
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