Cantei contigo valsas e canções tão lindas!
Estive em teu presente e em teu passado
Vivemos, nesta vida, incontáveis vidas.
Saudades, pai, do teu rosto quando eu lia
No silêncio, a tristeza do teu longo olhar.
Olhos marejados que em vão escondia
A dor, sufocando a vontade de chorar.
Quantas vezes vi este homem devotado,
Defender o lar com a força de um leão
Soluçar a partida de um filho amado
Como se a vida apunhalasse o coração
Cada filho que o mundo lhe arrancava
Como flecha lançada em direção a vida
Pedaços de tua alma, este voo levava...
Deixando a saudade enlaçada à partida.
Chorar, meu pai, não é covardia ou fraqueza
É força diluída em lágrima que cai
Só os fortes testemunham esta grandeza
Por isso te amo tanto, incomparável pai.
Jailda
Galvão Aires 02/09/2014
2 comentários:
É Jay, esta foi de arrepiar.
Muito bonito! Parabéns.
Graciela
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