Girava todo o infinito
Nos polos do meu poema
Como pode outro sistema
Deixar meu verso restrito
Absorta acreditava
Que fosse o multiverso
Um ramalhete de verso
Que o poeta rimava.
Multiplicaram as estrelas
Minha estrofe encolheu.
Me perdi só em perdê-las
Já não sei mais quem sou eu.
Meu céu agora finito
Não passa de um universo
Dentro de um multiverso
Um pontinho aonde habito.
Rio,
28/06/2011, Jailda Galvão Aires
Um comentário:
JAY, QUERIDA,
Esse pontinho onde habitas se unirá a muitos outros (moradas dos seus amigos), transformando-se em reticências(...) e o seu Céu voltará a ser infinito.
Linda poesia
Abraços
Zé Pensador
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